A safra agrícola de 2021 deve somar um recorde de 262,8 milhões de toneladas, 8,6 milhões de toneladas a mais que o desempenho do ano anterior, representando um crescimento de 3,4%. Os dados foram apresentados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de maio, divulgado nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os produtores brasileiros devem colher 68 milhões de hectares na safra agrícola de 2021, uma elevação de 3,9% em relação à área colhida em 2020, o equivalente a mais 2,5 milhões de hectares. Em relação à estimativa de abril, a área a ser colhida aumentou 0,2%, com 119,7 mil hectares a mais.
Soja e arroz
Em relação à soja, o Brasil deve colher um novo recorde. De acordo com o IBGE, a projeção é de que a produção da soja cresça 9,4% em comparação com 2020, totalizando 132,9 milhões de toneladas. Já a safra de arroz será 2,8% maior, somando 11,4 milhões de toneladas.
Algodão e milho
O cultivo de algodão herbáceo deve cair 19,7%, para um total de 5,7 milhões de toneladas. Já o milho, deve recuar 3,9% na produção, devido a uma redução de 2,8% no milho de primeira safra e 4,3% na segunda safra. A produção total de milho será de 99,2 milhões de toneladas em 2021.
Principais produtos
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos da safra nacional de grãos. Os três itens somados representaram 92,6% da estimativa da produção e responderam por 87,7% da área a ser colhida. A área do milho aumentou 6,2% ante 2020, com alta de 2,7% no milho de primeira safra e elevação de 7,5% no milho de segunda safra. Já a área de soja cresceu 4,1%, enquanto a de algodão herbáceo caiu 16%. Houve declínio de 0,1% na área a ser colhida de arroz.
Fonte: Canal Rural
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